João Mariano Machado e sua esposa Benedita Maria de Jesus eram produtores rurais nesse bairro que ficava pelos lados de Santa Cruz.
Um dos filhos do casal, Salvador Machado, casou-se em 1.950 com Maria Nunes Vieira, da família dos Caetano, primeira leva de moradores do Bairro do Rincão.
No ano de 1.958, mudaram-se para a cidade e ele passou a trabalhar na Prefeitura local, ao tempo de Nestor Fogaça.
Auxiliou na construção da nova Igreja Matriz, do Ginásio, assentou lajotas sob as ordens do "Xerife", foi cobrador de impostos.
Com o assassinato do coveiro Aparício Lara, Salvador Machado passou a substituí-lo, permanecendo coveiro por vinte anos, aproximadamente.
Salvador Machado participava de bailes e fazia dupla com sua noiva, só que a dupla foi desfeita por ciumes deles.
De ouvido, aprendeu a tocar violão, baixo, bumbo e até trombone de harmonia, e tornou-se músico na banda lira da Corporação Musical Sãomiguelense.
Irmão do Santíssimo, Congregado Mariano, foi cantor no coral da igreja e no conjunto do Melquíades.
Por muito tempo, o casal residiu no barracão do Miguel Machado, indo depois para sua casa própria à Rua Dr. Júlio Prestes.
Filhos do casal: Terezinha, Judite, João, Nivaldo, Aparecida, Miguel e Gorete.
Para ele, a família sempre foi o esteio de todas as realizações da sua vida.
Aposentou-se como funcionário público.
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