segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

MAESTRO JOAQUIM ORTIZ DE CAMARGO

Sobre o maestro -  Joaquim Ortiz de Carvalho - escreveu o grande jornalista Lourenço Diaféria, na "Folha de São Paulo", edição de 13 de outubro de 1.979:

‘Joaquim Maestro’
Joaquim Maestro, sepultado no cemitério de São Miguel Arcanjo, vai ganhar placa: Rua Joaquim Maestro.
Joaquim Maestro dava aulas de trombone, bombardino, piston, clarineta, requinta, baixo-tuba, violão, contrabaixo, flautim e harmonia. Durante cinqüenta anos ele abriu, todos os dias, uma porta verde clara de uma sala de forro alto. Ali ele ensinava que o sol agudo tinha a cabeça vazia; que o lá agudo tinha um corte na cabeça; que o si tinha um corte na cabeça e no pescoço. As crianças, os moços e alguns velhos fracos de memória decoravam com facilidade.
Joaquim Maestro ensinava também para os sem dentes como soprar piston, trombone e bombardino sem derrubar a dentadura: Joaquim Maestro pendurava o instrumento no teto, amarrava-o com dois barbantes, um na campana, outro no bocal, pedia para o aluno colocar as mãos atrás do corpo e soprar. O instrumento balançava; o aluno acompanhava o balanço, tentava manter o bocal junto à boca, num terrível jogo de paciência. Depois de seis meses, o aluno tirava todos os sons diretamente da boca do estômago. E segurava a dentadura.
Outra lição inesquecível de Joaquim Maestro: tapar com cera de abelha os furos dos instrumentos. Antes, o pessoal costumava usar sabão de cinza, que derretia no calor. A cera de abelha era melhor; durava a procissão inteira.
Foi Joaquim Maestro também que conseguiu solar em seu bombardino mais de dezesseis compassos com o besouro grudado no seu rosto. Um besouro imenso, desses que frequentam ainda em vagos lugares, coretos do largo da matriz. Qualquer movimento para espantar o besouro derrubaria o solo de bombardino. Joaquim Maestro se aguentou, não teve nenhum deslize no solo, mesmo quando o besouro desceu perto de sua boca.
No coreto por onde Joaquim Maestro passou, desfilaram juntos Carlos Gomes, Verdi, Rossini. 
Joaquim Maestro conseguiu que, além dos dobrados, seus alunos chegassem à música clássica. 
E a banda, inesquecível e honrada banda de São Miguel Arcanjo, não tropicou nem caiu nenhuma vez.
Todos achavam, por exemplo, que era um milagre Bebé tocar pratos sem cansar. Bebé era um negrinho de um metro e sessenta, cinquenta e quatro quilos, único aluno de Joaquim Maestro que tocava de ouvido. Mas que ouvido! Nunca bateu o prato fora de hora. 
Bebé morreu no fim de uma procissão de São Miguel. Do coração. Hoje, dizem que faz milagres.
Joaquim Maestro tinha alma de índio. 
Era neto de índio. 
Nos domingos em que ia sair andor e estava ameaçando tempestade, Joaquim Maestro se antecipava, aparecia na frente da sede da corporação musical e, com movimentos das mãos, desviava as nuvens para Pilar do Sul. 
O pessoal de Pilar do Sul nunca soube disso. O fato está sendo revelado hoje pela primeira vez.
De lambujem, Joaquim Maestro ainda tinha o dom de conhecer todas as ervas que faziam as pessoas ficarem mais felizes de corpo e alma. 
Curava perna curta, espantava piolhos, baixava febre, tirava dor de dente, dor de barriga e tinha a receita do mais gostoso chá de beladona da região.
Joaquim Maestro foi uma dessas pessoas que morrem em silêncio, abrindo um compasso de saudade na partitura de nossas lembranças. 
No último desejo dele, pediu apenas lhe trouxessem o bocal do bombardino para segurar enquanto o padre pousava sobre sua fonte o sinal da esperança do sacramento da unção dos enfermos. 
O bocal do bombardino foi enterrado com Joaquim Maestro, que subiu ao céu e está sentado à direita do Pai, onde, desconfio eu, dirige a grande sinfônica das crianças que morrem cedo, por culpa do mundo que os homens desafinam.
Agora Joaquim Maestro, além da glória eterna, terá uma placa de rua na cidade de São Miguel Arcanjo.
E como é que eu sei disso?
Ora, se um cronista não souber essas coisas, ele não será digno de desatar os cadarços da botina do ascensorista do jornal.
Além disso, sou um senhor bem informado: meu amigo Miguel Terra, seguramente o maior sax que passou por esta redação, me deu a ficha. E me escreveu esta crônica.

"MINHA TERRA NO PASSADO"


Com saudades me lembro:
minha terra abençoada
era tão maravilhosa
como um reino de fadas.
Esta região querida
que me traz lembranças mil,
o reino da minha infância
e onde sempre vivi...
Na tranquilidade dos tempos,
quando tudo aqui sorria,
esta terra hospitaleira
era cheia de poesia.
E como era agradável
o ar puro das campinas
e dessedentar nos regatos
de águas puras, cristalinas,
e sentir das matas virgens
o cheiro agreste e sadio,
ouvindo tranqüilamente
o marulhinho dos rios...
E gravado em minha mente
o arrulhar da juriti,
a araponga estridente,
e o indiscreto bem te vi.
Passarinhos aos milhares
embelezando a floresta;
e correndo atrás dos vales
a fonte sempre em seresta,
a enorme queda d’água
caindo da ribanceira
e a água espumejando
nas pedras da cachoeira.
Nos ribeiros transparentes,
tartarugas e os peixinhos,
e nas correntes mais rasas
as inúmeras pedrinhas
brancas, pretas e esverdeadas,
cinzentas e amarelinhas...
A malacacheta doirada
e, entreabertas, as conchinhas.
As pitangas, as uvaias
e as gabirobas do campo
e amarelando os frutos
do araçazeiro, e que tanto!
Ingá, jataí, jabuticaba
e lindas cerejas silvestres,
amoras cor de esmeralda
e melanciinha campestre.
Baguaçu e palmitinho
e as castanhas já douradas...
Fartura por toda a parte,
tudo puro, sem custar nada.
Fabulosa a sertania!
Quanto tesouro ali guardado!
Onde qualquer um podia
desfrutá-lo...No passado!
Do palmeiral,o palmito
e toda a vegetação
e a caça que deu sustento
a muitos nesta região.
É pena que a ambição
e a ganância de hoje em dia
destruiu a natureza
e a riqueza que aqui havia.
Os arroios, os capoeirões,
peixes e aves de toda espécie,
pululava a caça miúda
e o mel de abelhinhas agrestes!
A operosa ‘mandassaia’
do mel claro, fino e limpinho.
E que importante o trabalho!
Cada favo em um potinho...
A anduri, a arapuá,
eram seus nomes assim,
a jandaia e entre outras
também a tuiu mirim.
E para as enfermidades,
as plantas medicinais
germinando em cada canto
nos campos, nos matagais;
o inhame para o sangue;
para tosse, o caraguatá,
cipó sumo, beririço;
e pro estômago, o pacova.
Hoje sempre eu me pergunto:
as coisas que aqui eu conheci
de belo e de importante
por que não anotei, não escrevi??
Como aquele jato d’água
fazendo o monjolo cantar
e também movido a água
o moinho a trabalhar;
enormes engenhos de cana
que davam tanta fartura,
açúcar de tacho e de forma,
o melado e a rapadura,
o gado grosso e miúdo...
Quanto alimento de graça:
leite, queijo, requeijão,
a manteiga e a coalhada.
Os córregos cheios de vida,
pequenos lagos tranquilos
onde à beira dos barrancos
as patas faziam seus ninhos.
No açude, dava até medo
dos feiosos jacarés.
E os enfeites das lagoas
lindas garças e paturés...
Elevando-se aqueles festões
nas florestas e nos cerrados,
a taquara que se utilizava
no trabalho do artesanato.
Balaios grandes e cestas
os covos e os jacás,
os cestinhos de costura,
peneira, sururuca e os apás,
lindos balainhos com tampa
a cores vivas e com listras.
A pessoa que os fabricava
era cem por cento artista.
E a seu tempo, nas planuras,
nos outeiros pouco elevados
a seara branquejando.
Era algodão por todo lado.
E nas quietas cercanias,
entre o verde matizado
até os arrozais se estendiam,
beirando o rio e banhados.
Minhas queridas campinas,
meus lindos bosques floridos,
em harmonia divina
o orvalho recém caído.
Quem dera ver a colina
banhada pelo luar;
também ouvir em surdina
o riachinho a cantar.
Ver os lindos beija flores
adejando pelos prados
e o sabiá entre as frondes
a soltar lindos trinados.
Ver o imenso descampado
nos arbustos tão brilhantes,
os besourinhos dourados
e as borboletas reinantes,
as açucenas vistosas
entre as florinhas do campo
e as guirlandas mimosas
entrelaçando os barrancos.
O esplendor da alvorada
em um dilúvio de cores
A festa da passarada...
Manhãs de canto e de flores,
a lua aclarando a serra
e a florada no sertão.
As belezas desta terra,
as riquezas deste rincão,
não mais florestas e vales,
encanto dos sonhos meus.
Beleza dos meus cantares,
rios e montes, adeus!

Maria Arantes Galvão Guimarães.

A autora nasceu em São Miguel Arcanjo no ano de 1915. 
Era filha de Leontino Arantes Galvão e Amélia Fogaça de Almeida Arantes Galvão e teve três filhos frutos do seu casamento com José Lima Guimarães: Lígia Maria, que se casou com Edward Rosa do Nascimento; José Antonio, que se casou com Maria da Graça Oliveira; e Antonio Carlos, que se casou com Inês Parente.

ARMANDO SALLES DE OLIVEIRA E O GRUPO ESCOLAR DE SÃO MIGUEL


Na sessão de 16 de junho de 1952, a Câmara Municipal de São Miguel Arcanjo prestou significativa homenagem à memória do eminente homem público, dr. Armando Salles de Oliveira, consignando em Ata um voto de saudade pelo transcurso do sétimo aniversário de sua morte.
Falando na ocasião, o senhor Aristeu Valio, da bancada da UDN, proferiu o seguinte discurso:
- "Causou-me viva impressão a atitude de deputados da Assembleia legislativa, verdadeiros cultores da Democracia em nosso Estado, ao apresentarem um projeto de lei, na sessão de 16 de maio, denominando de Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira à Cidade Universitária de São Paulo, em construção na Capital.
Bem merecida foi essa lembrança em homenagem ao paradigma da Democracia brasileira, o inesquecível dr. Armando Salles de Oliveira, o fundador da Universidade de São Paulo.
São Miguel Arcanjo também não pode deixar de prestar-lhe homenagem, porque os seus filhos receberam um grande benefício desse inolvidável vulto, que repousa a vida eterna junto ao Todo-Poderoso para glória de seus feitios aqui na terra.
Quando de seu período governamental, em 1936 mais ou menos, obteve a construção de seu almejado grupo escolar, derivado da verba para 12 grupos que seriam construídos em municípios paulistas.
Para esta obra, contribuíram também os drs. Oscar Machado de Almeida e seu irmão Elias Machado de Almeida, e os saudosos ex-Prefeito e ex-Presidente da Câmara Municipal, Edwirges Monteiro e Luiz Valio.
Minha impressão deteve-se também na forma democrática e patriótica da apresentação do projeto de lei acima referido, pois, num movimento apolítico e, talvez inédito, esse projeto e a respectiva justificativa receberam as assinaturas dos deputados pertencentes a todas as correntes partidárias.
Assim sendo, julgo que São Miguel Arcanjo também deve prestar homenagem à memória de Armando Salles de Oliveira, porque dele recebeu um grande benefício, cujos resultados se depreendem da sadia acomodação de nossos filhos no majestoso edifício do Grupo Escolar."
OBS: Trata-se do Grupo Escolar José Gomide de Castro.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

domingo, 24 de novembro de 2013

OS BICUDO

Edwirges Herculano Bicudo, conhecido por Edwirges Lara, nasceu no Paraguai, mas escolheu o Brasil para trabalhar e fincar raízes.
Foi no município de Itapeva, no Bairro Areia Branca, que adquiriu seus 160 alqueires de terras e foi lidar com lavouras.
Casado com Etelvina Brisolla de Lara (Bicudo), teve pelo menos um filho, Hermenegildo Paulino de Araujo, nascido em São Miguel, que se casou com Laurinda Maria de Lara Araujo, falecida no dia 10 de junho de 2012, em Itapetininga, com 91 anos de idade, nessa data já viúva.
Foi sepultada no Cemitério Municipal, em São Miguel Arcanjo.
Filhos de Hermenegildo: Darci, Pedro, Luiz, Maria das Graças e Tereza.
É a neta de Edwirges, Maria das Graças, quem nos informou que o avô morreu pobre e foi enterrado como indigente. 
Foi vítima de uma grande depressão, logo depois da morte da esposa ao ter seu último filho, que também não sobreviveu.
- a ser completado - 

domingo, 17 de novembro de 2013

AS MOCINHAS DA CIDADE:


Década de 20.
A partir da esquerda: Lola Jabur, Rosinha Salomão, Dirce Haddad e Maria Pereira, a dona Zica.

AMIGOS PARA SEMPRE


Da esquerda para a direita: Ernesto Kobayashi, João Mariano Machado e Roberto Tanaka, em uma de suas muitas visitas ao Senhor Bom Jesus de Iguape.


AS ALUNAS DA PROFESSORA LOURDES MULLER





















Era exatamente Dia das Crianças: 12 de outubro de 1967.
A professora Lourdes Muller levara sua classe de terceiro ano, feminino, para visitar a Fazenda Santa Elisa.
Dá para reconhecer alguém por esta xerox?
Vamos lá.
De joelhos: Leda Alves, Ivete (do Joaquim dos Passos), Dete Trindade ( que se casou com João Moura); atrás dela a irmã do Carlão do Afonso, também a Ana Maria de Oliveira, filha de Licério e Dona Maura, lá na ponta a Valquíria e a Maria Antonia. 
Em pé, com os ombros levantados, a Maria Helena Seabra.
Também em pé: a Rosa, filha de Francisco Manoel, a Leni, irmã do Ângelo Ramos, a Góia, filha da Dica Martins, a Zaira, irmã do Gerson, e a Verinha, filha do soldado Laurindo.


SÉRGIO DOS SANTOS FRANÇA


Filho de Santiago França e Maria Joaquina Terra de França, o Santos foi em homenagem ao dia de "Todos os Santos", data em que nasceu.
Casado com a senhora Maria Aparecida Terra França, sempre formaram um casal muito caridoso e prestativo, nunca negando esforços para praticar boas ações.
Quando foi Tesoureiro da Comissão de Pais e Mestres do Colégio Estadual "Nestor Fogaça", fez uma doação do próprio bolso só para ver logo inaugurada a quadra de atletismo do mesmo.
Um caso que mereceu destaque em toda a região, tendo Sérgio França como principal ator, aconteceu no dia 15 de novembro de 1970: nesse dia, houve um acidente gravíssimo no Km 182 da estrada que liga São Miguel a Sete Barras, quando se chocaram um DKV, conduzido por Antonio França e um jeep do senhor João de Camargo.
Dentre as pessoas que sofreram as consequências desse acidente estavam: Antonio França, Luiz de Almeida, Lázaro Rodrigues, Felice Manniaci, João de Camargo, Izabel de Camargo, Aristides Manoel, Francisca Braz e Marlene Camargo, algumas em estado gravíssimo.
Os veículos de Sérgio França, de Katumori Tutui e de Jorge Yamamoto foram requisitados pela Polícia Militar para transportar as vítimas até à Santa Casa de Itapetininga.
Chegando lá, só havia um médico de plantão.
O que fez o senhor Sérgio França?
Desesperado, foi até à Rádio, a famosa P.R.D. 9, de Itapetininga, e solicitou médicos.
Em quinze minutos, apareceram quatro.
Na foto acima, o saudoso casal no dia 25 de janeiro de 1975, por ocasião do batizado de Paulo Ricardo da Silva, o neto, de quem eram os padrinhos.
Sérgio dos Santos França faleceu às 16 horas do dia 28 de maio de 2013, aos 88 anos de idade, já viúvo.
O casal teve três filhos: Maria das Neves, Maria das Graças e José Renato.

FAMÍLIA DE HARIF MIGUEL DANIEL



Quem passa pela praça Tenente Urias, em São Miguel Arcanjo, fica conhecendo a Casa Paulista.
Outrora pertencente a Harif Miguel Daniel, tão logo este faleceu aos 24 de outubro de 1962, a mesma ficou sob os cuidados da sua esposa, Maria Pereira, mas, com a resolução desta em firmar residência em São Paulo, passou a direção a sua filha Harima e hoje quem se responsabiliza pela loja é sua neta.
O patrimônio da família beira oitenta anos de atividade ininterrupta.
Harif possuía uma olaria no Bairro do Rio Acima e a construção do prédio número 630 mantém até hoje os tijolos por ela fabricados.
Na foto, Harif ao lado da esposa e das duas filhas Harima e Issira.
O filho caçula Harif Miguel Daniel Filho, que  reside com a mãe em São Paulo, ainda não havia nascido por ocasião desta foto. 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O PREFEITO CASSIANO VIEIRA


















Desde o dia 17 de fevereiro de 1968, o pilarense Cassiano Vieira assumiu o cargo de prefeito em São Miguel Arcanjo, por falecimento do alcaide Nestor Fogaça, morto em consequência de acidente em sua serraria.
Cassiano era o vice-prefeito.
Na mesma sessão da posse do novo prefeito, que se deu na Câmara de Vereadores, à época funcionando numa das salas do prédio da prefeitura local, foi também votada a proposta para oficiar ao governador do Estado a troca de nome do Ginásio Estadual "Virgílio Maynard" para "Nestor Fogaça".
Nessa época já se achavam calçadas as Ruas Dr. Júlio Prestes e Miguel Terra.
O então prefeito Cassiano prometera denominar LIBERDADE à nova Avenida que abria-se na cidade ligando o bairro periférico da Vila Nova ao centro da mesma.
Também digno de nota, a atuação de Francisco Pezzato na cobrança dos devedores da quermesse realizada em 1967 com o objetivo de angariar fundos para a construção da Santa Casa local. 

A VITÓRIA DE ALCIDINO

























Apurada a eleição municipal realizada em 15 de novembro de 1968, e anunciada pela Rádio Difusora de Itapetininga, populares dirigiram-se até a ponte do Guapé para receber com festas os eleitos prefeito municipal Alcidino França e seu Vice, José França.
Na foto, em frente à residência do então prefeito Cassiano Vieira ( de chapéu, com a mão no cacho de cocos do coqueiro), os eleitos ladeados pelos seus correligionários Jairo de Almeida Costa, Dibo Emílio Gabriel, Antonio Glicério, Bráulio Oliveira, Nestor França, Miguel Terra Domenici, Miguel França de Mattos, Ariosto Salvador de Araújo e Alcidino França Júnior, ambos ainda meninos, e muitos outros.
Segundo seção de notícias sobre o Interior do grande jornal Estadão, edição de 23 de fevereiro de 1969, lá existe uma nota dizendo que o novo prefeito atacaria os problemas que já haviam sido equacionados e com soluções encaminhadas pelo seu antecessor Cassiano Vieira e que os funcionários municipais colaborariam com o novo prefeito da cidade. 

JOÃO PAULINO DA SILVA E FILHO

João Paulino da Silva, nascido em São Miguel Arcanjo aos 24 de junho de 1862, aqui mesmo faleceu em 12 de março de 1963.
Filho de José Paulino da Silva e Maria Jacinta de Almeida, casou-se duas vezes.
Da primeira vez, contraiu matrimônio com a senhora Amélia, com quem teve os filhos João Paulino da Silva Júnior, Amaro, Augusto, Cota, Deolinda e Benedita. Uma vez viúvo de Amélia, casou-se com Augusta Galvão Silva e tiveram quatro meninas: Maria Aparecida Silva (depois Fogaça), Tereza da Silva (depois Vieira), Eudete da Silva (depois Dias) e Marilena Messias de Moraes. 
Proprietário de um grande armazém na cidade, João Paulino da Silva também comercializava fumo de corda por ele mesmo produzido.
Na política, João Paulino comandou o município durante vários mandatos e deixou seu nome vinculado a uma de suas avenidas.
Primeiro suplente de delegado, pede exoneração em novembro de 1913.
No ano de 1916 fez parte do primeiro diretório do Partido Republicano, em São Miguel Arcanjo, juntamente com João Balduíno Ribeiro (presidente), Tenente Antonio Fogaça de Almeida, Arthur das Chagas Monteiro, Major Juvenal dos Santos Terra, João Borges da Silva, José César de Noronha, Antonio Arantes Galvão e Antonio da Silveira Terra. 
Por sua vez, o filho João Paulino da Silva Filho somente esteve à frente da Prefeitura, em São Miguel Arcanjo, de março a dezembro de 1947. Antes disso, fora nomeado escrivão de polícia, ao tempo do delegado Omar de Andrade Nunes Pereira.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A FORMANDA RUTE ESBOMPATO MARCHESIN.


MEMÓRIAS DA EXTINTA SANTA CASA- 2002

Árvore de Natal enfeitada com ampolas descartadas. 
Abaixo, funcionária escolhendo arroz.



Sueli Belarmino em visita ao Hospital. 
Abaixo, o escritório e seus funcionários. 



Conceição França ajudando a carregar para o carro alguns remédios doados pelo DLIS à extinta Santa Casa, no valor de 3 mil reais, conseguidos através do gestor Edilson Gomes Monteiro, abaixo.























 Sueli Belarmino e Conceição ajudando a carregar os remédios, sob o olhar do Coordenador do Projeto DLIS.

















Missão cumprida: a Secretária do DLIS, Luiza Válio, ao lado de Conceição França ( da Santa Casa)  e do Gestor Executivo Edilson Gomes.

MEMÓRIA


Dona Maria, esposa de Joaquim Inácio Rodrigues Júnior, dono do cartório local, ao lado do filho Carlos Franklin, de José Antonio Terra França e esposa Sidney Nery Silvério e Décio Silva.
Evento?

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

LEGISLATURA DA CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO


1ª LEGISLATURA – 1948/1951
Vereadores:
Antonio Ferreira Leme
Luiz Balboni
Cassiano Vieira
Eduardo Elias
Geraldo Ademar Monteiro- ????
Geraldo Piedade
Joaquim Rodrigues Ferreira
José Expedito Machado
Juracy Jalvão- ????

Suplentes: Josi (?) Fiusa Wanderley, Lausírio de Almeida Bueno, Nestor Guedes de Carvalho, 
Olímpio França de Matos, Paulinio (?) Hermínio Brisola.
Mesa da Câmara:
Presidente – Luiz Balboni
Vice-Presidente – Joaquim Rodrigues Ferreira


Secretário – Antonio Ferreira Leme

do site da Câmara.

OBS: Não temos conhecimento desta pessoa: Geraldo Ademar Monteiro.

O Juracy é Galvão e não Jalvão como está no site.

O correto seria José Fiusa Wanderley, não Josi. 
Paulino e não Paulinio Hermínio Brisola.

O FILHO DE FRANCISCO




O sãomiguelense José Roberto Fogaça de Almeida, filho do ex-prefeito de São Miguel Arcanjo, Francisco Fogaça de Almeida, popular Cirico, que foi embora da cidade há muito tempo. 
O filho reside em São Bernardo do Campo. 
Casado com Rosângela Spontom Fogaça de Almeida, é lá empresário no ramo de publicidade.
Foto do facebook.