quinta-feira, 24 de abril de 2014

A PRIMEIRA FESTA DA UVA

A primeira Festa da Uva Itália realizou-se no mês de fevereiro do ano de 1984 no Clube Kaikan, distante cerca de dois quilômetros do centro da cidade de São Miguel Arcanjo.
Nessa ocasião, o presidente da Comissão Organizadora, Luiz Rubens de Almeida, que também era assessor do prefeito, afirmava que o objetivo da festa era divulgar a cidade e sua potencialidade agrícola, principalmente no setor da viticultura.
Esperava-se para a primeira festa mais de 100 mil visitantes, só que um pequeno problema impossibilitou que isso acontecesse: o Conselho Nacional de Petróleo não autorizou a abertura dos postos de gasolina nos dias de festa.
Cerca de duzentos produtores da região expuseram aqui seus produtos. Além das uvas, maçã, nectarina e caqui.
Foram comercializadas quase 1,5 milhões de caixas de uvas de 8 quilos.
Havia no município perto de 180 mil parreiras.
Fonte: Estadão   

IVETE, A ENFERMEIRA:


































Mandado publicar por ela no jornal "A Hora de São Miguel Arcanjo", edição do dia 07 de maio de 2005.

NA AREIA MOVEDIÇA DA MEMÓRIA




















Dentro do Cine-Teatro São Miguel, idealização de Fuad Abrão, hoje só uma carcaça oca, carunchada pelas lágrimas de três gerações, acham-se representantes da Colônia Sírio-Libanesa, dentre eles: Narlir Miguel, Maria de Lourdes Abrão, Angelina Aruk, Helena Miguel, Suel, Antonio Bittar, Maria Idálio, Fuad Abrão, Pajé, Anésio Elias, Michel Abrão, Helena João, Nina Ibrahim, Abdala Jabur.
Em pé, de terno preto, Harif Miguel, pai de Harima, guardiã da fotografia.

GENTE QUE SE FEZ

























1918...
Em um vagão de trem, no Bosque de Compiègne, é firmado o armistício entre a Alemanha e seus aliados.
Acaba assim a Primeira Guerra Mundial.
São Miguel Arcanjo principiava no galgar espaço como uma nova cidade no mapa do Brasil.
Cidade que precisava da ajuda de todos os moradores para crescer e prosperar, aparecer e depois sonhar.
E veio muita gente para ajudar, principalmente os sírio-libaneses.
Tinha o Jorge Elias, pai da saudosa Geni, a senhora que fazia deliciosos chancliches ( aqueles queijinhos tipo árabe), e que residia à Rua Júlio Prestes, pertinho da agência do Correio local.
Tinha o Elias Jorge, casado com dona Sara, que possuíam um armazém no Bairro do Gramadinho, em Itapetininga, divisa com São Miguel.
Tinha também o Narlir Miguel, que se casou com dona Helena e teve um filho, Adib Miguel, participante da Segunda Guerra Mundial, dela voltando vivo.
Na foto, um encontro para a posteridade.
Sara, a que se veste de preto.
Helena tem a criança no colo.
A fotografia - aqui, só um xerox - acha-se guardada a sete chaves por Harima Miguel.

A BOA NATUREZA















A natureza presenteou o município de São Miguel Arcanjo com fartura de água doce.
Rios e ribeirões formam um manto de vida, claro que alguns deles depredados pelas mãos descuidadas dos moradores vizinhos.
Dentre eles: Rio Taquaral, Ribeirão São Miguel, Rio São Miguel ou Fazenda Velha, Rio Panelas, Ribeirão do Pacinho (ou seria Passinho?), das Areias, das Lavrinhas, do Tamanduá, da Lagoa do Guapé, do Turvo que serve de divisa para os bairros Lajeado, Turvinho, Guararema, Panela e Taquaral Acima.
Acima, em foto xerocada da página "Memórias da Cidade", criação e responsabilidade de Luiza Valio, do dia 07 de maio de 2005, os outrora moços representantes da Colônia Sírio-Libanesa na cidade: dona Maria, esposa do Isaac; Sara e Elias Idálio; Lâmia; Olga Idálio e o esposo Abdalinha; Cida Idálio; Jorge Idálio; Futina Jabur; Helena João; Azize Bittar; os irmãos Zaquias, Miguel e Romes Elias; Zeca, filho do Calixto João e Acácio Gato.   
Tempo!