quinta-feira, 29 de maio de 2014

ANTONIO BONAFONTE, O AVÔ















Era maio de 1994.
O "Boi", coruja, ao lado dos netinhos.
Saudade!

SANTINO VICENTE, O REI DA ESTRADA























O saudoso caminhoneiro Santino Vicente tinha o maior orgulho em afirmar, provando, que durante 36 anos de estrada jamais sofreu um acidente.
Homem muito simples, gostava de contar piadas e até imitava o Mazzaroppi perfeitamente.
No auge dos seus 82 anos de idade, certa vez, em conversa com Luiza Valio, acabou lembrando um dos mais pitorescos episódios de sua vida, quando realmente "montara num porco", mas um porco muito bom.
Foi assim: um belo dia, meio sem querer, mas querendo, entrou no Cine Teatro São Miguel, que funcionava naquele prédio da Praça Tenente Urias, estacionado no tempo, que não ata e nem desata mais, propriedade dos Irmãos Silva - dos Supermercados - desde 1984.
Não que ele se lembrasse do filme, mas do jornal que antecedeu o filme, aí sim, ele se lembrava e muito.
Porque naquela época, antes de começar o filme, havia um jornal que dava notícias sobre o Brasil e o mundo.
Pois foi nesse belo dia... 
Pasmem!
Nem que o Roque Mariano Ribeiro tivesse combinado...
Na telona, de repente, ouviu-se a notícia sobre a premiação do REI DA ESTRADA, que aconteceu no prédio da Gazeta, na Avenida Paulista, em São Paulo.
O concurso fora promovido pela RISTAR, a nível nacional.
O primeiro lugar ficou com um caminhoneiro de Vitória da Conquista, que ganhou um caminhão novinho da General Motors, mas, não se sabe por que, esse homem trocou a profissão de caminhoneiro pela de motorista de ônibus.
SANTINO VICENTE estava lá!
O segundo lugar ficara com SANTINO VICENTE, o caminhoneiro de São Miguel Arcanjo.
O porco?
Santino Vicente não acreditava no que via; ao se ver na telona, aqui em São Miguel Arcanjo, emocionou-se por demais da conta.
Não se conteve. 
Foi lá para a frente, abriu os longos braços e, diante de todo o mundo, bradou fortemente:
- "OI, SANTINO! ÓIA EU AQUI, SANTINO! ÓIA EU AQUI!!!
Quase que o cinema veio abaixo com as palmas que o Santino Vicente, o que estava fora da telona, recebeu.
O Roque acabou vindo para cumprimentar o homem que foi, merecidamente, o REI DA ESTRADA.
Acima, o caminhão de Santino - xerox - quando levava carvão de São Miguel para a capital.

A SEGUNDA ETAPA DO EXTINTO JORNAL "FOLHA DE SÃO MIGUEL ARCANJO"


IRIA DE LIMA MACHADO

Temos um recorte do extinto jornal Folha de São Miguel Arcanjo datado de 16 de dezembro de 1984 no qual se acha impresso um poema de Iria de Lima Machado.
Iria seria filha de Pedro Bento e Maria Vieira de Lima Machado, esta falecida em junho de 2013, com 86 anos de idade, em Itapetininga, e sepultada em São Miguel Arcanjo.
Neta de Manoel Inácio de Lima e Olívia Fernandes Vieira, por parte de mãe, Iria seria irmã de Madalena, Maria e Adão - este, adotivo.


ONDE ANDARIA IRIA?

ZICO FOGAÇA E LEONTINO ARANTES GALVÃO

Existe uma canção que deve ter-se perdido nas curvas do tempo.
Foi composta em 1920.
Letra de Zico Fogaça e música de Leontino Arantes Galvão.
Intitula-se: " CANTA COMIGO".

Eis a letra:

Canta comigo, com tua voz melíflua,
Deixa-me louco de paixão por ti.
Paixão ardente que corrói minh`alma,
Canta comigo, que te quero ouvir.

Sonha comigo, a dormitar e plácida;
Muito não peço, porque mal te fiz.
Sonha comigo, pois te adoro tanto.
Sonha comigo, que serei feliz.

Chora comigo, apaixonada e lânguida,
Saiba chorar o teu copioso pranto.
Choro contigo, pois meu amor recusas.
Choro por ti, pois te adoro tanto.

Já a música, se alguém souber, mande-nos dizer.


GERAÇÕES:


Terezinha Alves Nunes Costa


João Vaz de Araujo Filho


Nazide Rodrigues de Almeida


José Roberto Marques 


Miguel Terra


Renato Hakim


Enil Ferreira


Maria Lúcia Rodrigues


Marcy Molitor


Inês Santina


Sidney Pinheiro


José Antonio Camargo


Abília Medeiros


Maria Luiza França


Ângela Maria de Abreu


Moacir Soares Rodrigues


Cornélio Martins


Luiz Antonio Nery


João Mariano Machado Júnior


Geraldo Majela Vieira


Roseli dos Passos


Lenice Aparecida do Nascimento


João Deoclécio Júnior


Iolanda Aparecida da Silva

Do arquivo de Luiza Valio.