terça-feira, 24 de abril de 2018

UM DEPOIMENTO:


Eu nasci em São Miguel Arcanjo. 
Fui coroinha do saudoso Padre Chico.
Moro em São Paulo há 50 anos. 
Mas não teve um dia da minha vida em que eu não lembrasse da minha terra natal, especialmente da linda Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo, que sempre foi meu ponto de referência para tudo na minha vida.
Ela era e ainda é meu norte. 
A imagem de São Miguel Arcanjo, nosso Padroeiro, nunca saiu da minha mente, nem de meu coração. 
Tenho quadros em minha casa com foto da cidade, onde sobressai a Igreja e a imagem de São Miguel Arcanjo.
Até hoje quando falo: SÃO MIGUEL ARCANJO, eu me emociono.


24 de setembro de 2017/ do facebook.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

VIADUTO JURACY GALVÃO TEM MAIS DE DEZ ANOS


O viaduto localizado em Itapetininga, no quilômetro 172,54 da rodovia Raposo Tavares (SP-270), denominado Juracy Galvão, cuja iniciativa do projeto foi do deputado Edson Giriboni, aprovado em 2008, tem mais de dez anos.
Juracy nasceu em São Miguel Arcanjo no dia 10 de abril de 1912.
Tataraneto do sertanista Urias Emygdio Nogueira de Barros, foi vereador na cidade.
Em 1954, transferindo-se para Itapetininga, tornou-se empresário: montou um laticínio e também a primeira revenda de veículos e tratores da região. 
Lá, ajudou ainda a criar o Hospital e Maternidade São José, colaborou com as obras do Lar São Vicente de Paulo e da Casa da Criança 
São Vicente de Paulo. 

Fonte: Alesp.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

A PRAÇA DO GRAMADÃO


A RUA SETE DE SETEMBRO; DEPOIS, CÔNEGO FRANCISCO RIBEIRO



ESTUDANTES EM VISITA À CASA DO SERTANISTA EM 2002 - ANTIGO ENDEREÇO.


ÉPOCA DO CARVÃO




Pesquisa de Luiza Válio.

O BERRANTEIRINHO

















QUANTAS HISTÓRIAS?


PIONEIROS


Pesquisa de Luiza Válio.

DESFILE EM 1970





































Fotografia: propriedade da Foto Ueda.
Pesquisa de Luiza Válio. 

O PRIMEIRO CINE-TEATRO ERA DE TÁBUA...



Pesquisa de Luiza Válio.

PESSOINHAS...


QUEM SE LEMBRA DA ÁGUA DE POÇO?



Recorte do extinto jornal A Hora de SMA.
Foto de Celso de Souza que emprestou a foto para que ilustrasse a pesquisa de Luiza Válio.


MIGUEL FRANÇA DE MATTOS, FOTÓGRAFO AMADOR, RECEBENDO PRÊMIO


JORGE ALVES SEABRA





































Pesquisa feita por Luiza Válio.
Recorte do extinto jornal A Hora.




M Ú S I C A



Pesquisa de Luiza Válio publicada no extinto jornal A Hora de S. M. A. 

RELIGIOSIDADE


POESIA DE MARIA GALVÃO GUIMARÃES AOS 89 ANOS


UMA PUBLICIDADE


HINO A SÃO MIGUEL


TÍTULO DE ELEITOR DE JOAQUIM CORRÊA DA SILVA

 


O DIA EM QUE O PADRE FRANCISCO MORREU.




PROFESSORA ZENITH GALVÃO TERRA


Recorte do extinto jornal A Hora de S. M. A. 
Pesquisa de Luiza Válio.

O PRIMEIRO MÉDICO



Pesquisa feita por Luiza Válio.
Recorte do extinto jornal "A Hora de São Miguel Arcanjo". 


FESTANÇA: 69 ANOS ATRÁS, A PRIMEIRA ROMARIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA


domingo, 1 de abril de 2018

O PRÉDIO DA BIBLIOTECA

Decreto 13310/79 | Decreto nº 13.310, de 6 de Março de 1979
Publicado por Governo do Estado de São Paulo (extraído pelo JusBrasil) - 36 anos atrás
Autoriza a Fazenda do Estado de São Paulo a permitir o uso, a título precário, em favor da Prefeitura Municipal de São Miguel Arcanjo, de imóvel que especifica Ver tópico (1 documento)

PAULO EGYDIO MARTINS, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, Decreta:

Artigo 1 .º -- Fica a Fazenda do Estado autorizada a permitir o uso, a título precário, em favor da Prefeitura Municipal de São Miguel Arcanjo, de imóvel com benfeitorias, localizado no município de São Miguel Arcanjo, à rua Manoel Fogaça, esquina com a rua Siqueira Campos, antes destinado à Cadeia Pública, com as divisas e confrontações constantes do memorial e planta anexos ao Processo nº 54 954-77, da Procuradoria Geral do Estado. Ver tópico

Artigo 2 .º -- O imóvel destinar-se-á à instalação da Biblioteca Pública Municipal. Ver tópico

Artigo 3 .º -- A permissão vigorará pelo tempo necessário à concretização das providências indispensáveis à transferência definitiva do mesmo imóvel à Prefeitura permissionária, mediante autorização legislativa. Ver tópico

Artigo 4 .º -- Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação. Ver tópico

Palácio dos Bandeirantes, 6 de março de 1979.

PAULO EGYDIO MARTINS

Manoel Pedro Pimentel, Secretário da Justiça

Antônio Erasmo Dias, Secretário da Segurança Pública Publicado na Secretaria do Governo, aos 6 de março de 1979 Maria Angélica Galiazzi, Diretoria da Divisão de Atos Oficiais 


"PADRE VICENTE GAUDINIERE" - OU GAUDINERI


Placa existente em Pirituba/sp


Extraído do jornal 
"Jerusalem", ano 3, nº 45, de 30/11/1900, pág. 1, que faz esta referência ao Padre Vicente Gaudiniere:

"Resplandece hoje em as columnas do Jerusalem, aureolado de muito carinho e de muito amor, o busto do magnanimo Padre Vicente Gaudiniere.
Personificação humilde da bondade, o virtuoso sacerdote como vigario, em as cidades de Morretes e depois na da Palmeira, impoz-se pela grandeza do seo coração, palladium aberto a cuja sombra os desgraçados e os infelizes sempre encontraram abrigo o mais sincero e o mais franco.
Fidalgo no trato, humilde entre os humildes, rebellado quando ferido na sua dignidade e na sua consciencia, sanctuario da liberdade, o virtuoso Padre Vicente adquirio amigos que o amam e despeitados que o detestam, que babujam sobre a sua respeitavel individualidade as mais torpes villanias, como se elle, meos senhores, não aspirasse muito alto, muito acima da lama, onde suinam as torpezas e as sordices da alma astrabica e visgosa dos seos quixotescos inimigos.
Sacerdote de Christo, puro e immaculado, um dia, quando os phariseos, em tropel desesperado, bateram á porta do Templo, a sua palavra ungida de piedade christam, os enchotou, e, elles miseraveis e vencidos ante tanta dignidade, fugiram, e de longe, occultos nas trevas, tramaram contra o virtuoso vigario da Palmeira a conspiração surda e indigna da calumnia, da trahição e da perfidia.
A Justiça, dorme, desfraldadou a bandeira branca da victoria, o Padre Vicente triumphara, e o Paraná levou-lhe a palma verde da solidariedade.
A Altiva Parochia da Palmeira proclamou a sua independencia da Diocese e o Sr. D. José de Camargo Barros vencido, recolheu-se á sachristia da sua vingança, mastigando a colera do odio, despejando sobre o magnifico sacerdote rebellado pragas e excumunhões, ridicula pantomima da piedosa egreja romana, hoje recebidas pelo livre espirito d'este fim de seculo de liberdade por entre gargalhadas.
Apoiado pelo povo da Palmeira, o Padre Gaudiniere, alli manteve-se respeitado e querido, até o dia em que circunstancias particulares o fizeram retirar-se para a Estação Rebouças, onde hoje vive, divorciado do convencional, pela liberdade de consciencia, trabalhando no comercio, amparando a pobreza, distribuindo a caridade, dilatando a verdadeira Religião de Jesus Christo, tão deturpada pelos padres Nazaldinnis, vivendo para outrem, humilde entre os humildes, feliz na sua velhice virtuosa e abençoada, expansivo e meigo, perdoando os seus inimigos, pedindo a Deos nas suas orações tão fervorosas e tão puras que os guie por melhor caminho, que os conduza a caminho de salvação.
Que se reflita no espelho de chrystal purissimo da sua grande alma o clero romano, transfuga da liberdade, aposta do amor, inimigo da Religião santificada no alto illuminado do Calvario pelo sangue do mais humilde e do maior de todos os homens, o doloroso Rabbi da Galliléa.
Mas, o virtuoso Padre Vicente Gaudiniere longe de abandonar o seo sagrado ministerio, abraçou-o com mais fervor ainda, attendendo a todos os chamados, que diariamente lhe são feitos dos diversos pontos do Estado, para onde elle corre pressuroso levar a extrema uncção a um agonisante, na sua palavra unginda de piedade e de muito amor, o batismo ás creanças, o enlace matrimonial aos que se amam, sem exigir delles ridiculas confissões auricular, erguer a hostia no sacrificio da missa, orar pelos que têm fome e sede de Justiça. 
Ah! que alma perfeitissima, a d'este sacerdote, que não conhece o rancor, que tem sempre, como Christo o teve, a sorrir, a cantar nos seos olhos o lyrio branco do perdão:"Perdoa-lhes, Pae, elles não sabem o que fazem."
( Jerusalem - Ano 3, nº 45, de 30/11/1900. )
- Do Caminhos do Sertão -