segunda-feira, 29 de setembro de 2014

MEMÓRIA DA CIDADE E DO MAJOR LUIZ VÁLIO

Em outubro de 1930, Getúlio Vargas, à frente de uma coligação de forças oligárquicas do Rio Grande do Sul, seu estado, Minas Gerais e Paraíba, depõe o presidente Washington Luís, político fluminense, porém ligado à oligarquia paulista. 
O episódio ficou conhecido como Revolução de 30 e marcava o fim da chamada política do café-com-leite, por meio da qual as oligarquias paulista e mineira vinham se revezando no poder, e início de não poucas e profundas mudanças na política e economia do país. Essas mudanças se iniciaram já governo provisório presidido por Vargas, que alijou a maioria da oligarquia paulista do poder, assim como retardava a convocação de uma assembléia constituinte destinada a reordenar o país em bases liberais e democráticas.
Estes últimos fatos, sobretudo, motivaram a reação armada dos paulistas, a chamada Revolução Constitucionalista. 
Homens, mulheres, estudantes, políticos, industriais e operários se uniram às forças militares (Exército e Força Pública) do estado contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas, o que resultou num dos maiores conflitos armados da história nacional, marco, até hoje celebrado, da história de São Paulo. 
Sem poder contar com a adesão prometida de setores dissidentes das oligarquias mineira e gaúcha e enfrentando as tropas maiores e mais bem equipadas do Governo Federal, os paulistas foram derrotados. Mas não saíram de mãos vazias: ainda que Vargas continuasse no poder, em 1933 seria eleita a Assembleia Constituinte, que promulgaria no ano seguinte a nova Constituição do Brasil.
Foi nesse contexto que surgiu, no dia 16 de junho, o Correio de São Paulo, diário com notícias corriqueiras, mas também com forte apelo político liberal e regionalista. Como praticamente toda a imprensa paulista, o jornal assumiu os ideais constitucionalistas das oligarquias, empresários e classe média paulistas.
Escrevia o jornal no dia 6 de agosto de 1932, quase um mês depois de eclodir a “Revolução”: - “As senhoras paulistas [que?] bordaram a bandeira nacional, ofertada ao grande encouraçado ‘S. Paulo’, símbolo augusto da força, patriotismo e unidade da estremecida Pátria, conclamam a brava oficialidade e valentes marujos desse invicto vaso de guerra para que comunguem conosco na campanha dos sacros ideais de liberdade e justiça contra a nefasta ditadura que enluta, desgoverna e divide a nação. Concitando-os a se baterem pela causa que, neste momento épico da nacionalidade, empolga a alma de S. Paulo, Mato Grosso e das populações livres dos outros Estados, só pensamos em Deus e na Pátria em cujo altar imolamos nossas oferendas e orações, porque a nossa luta e os nossos sacrifícios são pelo Brasil e para o Brasil”.
Nesse mesmo número, havia a gravura de um homem que apresentava estampado em sua camisa as iniciais M.M.D.C, de Martins, Miragaia, Drausio e Camargo. 
O acrônimo homenageava os mortos pelas tropas federais em maio daquele ano. 
Lia-se também na gravura: “Você tem um dever a cumprir consulte a sua consciência!”, mais um apelo à mobilização contra as forças federais.
Com a derrota dos paulistas, a rotina de notícias foi voltando ao normal. 
Seção esportiva, filmes e peças em exibição e até seção de quiromancia por correspondência compunham as páginas do jornal. 
Inicialmente era publicado em quatro páginas, aumentou para seis e, por fim, oito páginas.
O Correio de São Paulo circulou de 1932 a 1937 e teve como diretores: Rubens do Amaral, Lelis Vieira, Riba Marinho e Pedro Ferraz do Amaral. 
De início, propriedade da Empresa de Correio de São Paulo Ltda., tempos depois passou à Empresa Paulista Jornalística Ltda.
No jornal "Correio de São Paulo", edição número 01498, de 18 de maio de 1937, existe lá na primeira página uma nota sobre o Major Luiz Válio, que nessa época era Presidente da Câmara em um humilde município denominado São Miguel Arcanjo:
Fonte: Hemeroteca Digital Brasileira.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

OS VOTOS DO ZAGA:


GENTE CONHECIDA EM FOTO DE 1995


O popular "GRILO"


O "NÊ" do Clube Recreativo "Bernardes Júnior"; em 1995, quando completava 30 anos de serviço. 


A jovem LOLA

Nas páginas do extinto jornal "SMA NEWS", seção Porta Retrato.

ROQUE MARIANO RIBEIRO ESCREVEU


No extinto jornal Folha de São Miguel Arcanjo, criação do também saudoso jornalista Ivo Cerqueira, de Itapetininga, em 08 de abril de 1984, quando o "Roquinho" era Gerente Geral.

PRIMEIROS ALUNOS DO "FIRST SYSTEM"


















A foto ilustrou um jornal de época.
O ano: 1995.
Miguel Arcanjo França ladeado por: Patrícia Elaine Vieira, João Luiz França, Marco Aurélio Galvão, Ana Lúcia Barbosa e Marcelo Mendes de Souza.

ANO DE 2007


























Alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental "Professora Maria Inês Marques Mendes", no Bairro do Turvinho.


POLÍTICA ECONÔMICA EM 1995

No mês de setembro de 1995, participou da Tribuna Livre  o senhor Alcindo dos Santos Terra Júnior, engenheiro agrônomo, presidente da Associação dos Viticultores e funcionário do Banespa, ressaltando a importância do banco, hoje extinto, na vida do são-miguelense, em especial à agricultura local.
Salientou que o Banco tem a obrigação de atender bem aos clientes.
Nessa época, estava havendo um retraimento no sistema de Carteira Agrícola do Banespa e isso preocupava sobremaneira os viticultores locais. 
Os vereadores Jair Martinez e Antonio Alves Machado mostraram-se favoráveis às declarações do engenheiro.
O Presidente da Câmara, Paulo Roberto de Oliveira, agradeceu a presença do banespiano, dizendo-lhe que a Casa está de portas abertas para solucionar os problemas relativos à agricultura.