
BLOG DESTINADO AO RESGATE DE HISTÓRIAS E DE FATOS SOBRE A VIDA E O DESENROLAR DOS TEMPOS NO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL ARCANJO/SP/BRASIL. SOCIEDADE. GENTE. COSTUMES. POLÍTICA. CULTURA. FOLCLORE. " SE QUERES PREVER O FUTURO, ESTUDA O PASSADO"- CONFÚCIO. " POVO QUE NÃO TEM MEMÓRIA É CONDENADO A REPETIR A HISTÓRIA"- SANTAYANA. PESQUISAS: LUIZA VÁLIO. RESPONSÁVEL: LUIZA VÁLIO.
sábado, 30 de junho de 2012
FRANCISCA ÁUREA FOGAÇA BALBONI
Filha de Vital Fogaça de Almeida e Laura Fogaça, era irmã de Flávio José Fogaça, que se casou com Onilse Fogaça; de Therezinha de Jesus Fogaça Zei, que se casou com José Mário Zei; de Francisco de Assis Fogaça de Almeida e de Vital Fogaça de Almeida Júnior, que se casou com Miriam Monteiro Fogaça.
Conhecida como "Quinha", nasceu no ano de 1.918, foi esposa de Luis Balboni, com quem teve os filhos: Laura, Aldo, Vital, Maria Antonieta, Fábio, Francisco, Marcelo e Luis Fogaça Balboni (Zizo).
Faleceu no ano de 2.008, em São Miguel Arcanjo.
A foto - aqui, num teatro francês - foi um presente dela, quando da homenagem a ela prestada pelo Projeto "Domingueira", segunda edição, idealizado por Luiza Válio.
"O NÚCLEO COLONIAL DR. CARLOS BOTELHO"
Na década de 40, quem administrava a reserva de mata atlântica no município de São Miguel Arcanjo, hoje Parque Estadual "Carlos Botelho" era o senhor Bozzony, aqui, de terno claro, ao lado do amigo Osório.
Foi no ano de 1.941 que o Dr. Fernando Costa, Interventor Federal no Estado de São Paulo, ali criou o "Núcleo Colonial Dr. Carlos Botelho".
As terras pertencentes ao Estado, situam-se à margem direita do Rio Taquaral, servido pela importante rodovia São Miguel - Sete Barras.
A ideia da criação deste Núcleo veio desde os tempos em que o Interventor fora Secretário da Agricultura no governo Júlio Prestes.
Naquela época, pensava-se em colonizar as margens da importante rodovia, cujas obras já tinham sido iniciadas.
O seu nome, bem como o de Júlio Prestes, permanecem gravados no bloco de granito, marco inicial da citada rodovia São Miguel - Sete Barras.
Quanto ao patrono do Parque, Carlos José de Arruda Botelho, nasceu em Piracicaba aos 14 de maio de 1.853 e faleceu em sua fazenda em São Carlos no dia 20 de março de 1.947.
Filho do Coronel Antonio Carlos de Arruda Botelho, mais tarde Conde do Pinhal e de Francisca Coelho Botelho.
Fez Medicina em Paris.
Recebeu o título de doutor em 1.880, defendendo a tese "Contribuição ao estudo da inversão uterina antiga e seu tratamento".
Foi o maior cirurgião de sua época.
Para ele, uma cirurgia era simples tal como dirigir o seu "boggy" pelas ruas de São Paulo.
Seu lema: "Cito tuto et jocundo".
Ocupou cargos no governo ligados à agricultura, comércio, obras públicas, viação, navegação e iluminação.
Impulsionou a cultura do algodão.
Estimulou os criadores de animais.
Foi grande orador e era apaixonado por arte.
Foi ele quem criou o Parque da Aclimação, em São Paulo, grande espaço de lazer no fim dos anos 1930. Em Paris, ele se impressionou com o Jardin d’Acclimatation – área que incluía zoológico, com aclimatação de espécies exóticas e centro de reprodução, seleção e hibridação de animais. Decidiu então fazer algo parecido no Brasil e, após voltar, comprou na zona sul paulistana o Sítio do Tapanhoin, na Aclimação.
Foi ele o primeiro diretor clínico da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Também foi ele o construtor da Escola Agrícola Prática Luiz de Queiroz, em Piracicaba.
Como secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo, foi o responsável pelo início da imigração japonesa no Brasil.
Foi casado com Constança Brito de Arruda Botelho e tiveram os filhos: Carlos José Botelho Júnior, Antonio Carlos de Arruda Botelho e Constança Botelho de Macedo Costa.
Está sepultado no Cemitério da Consolação, em São Paulo.
Por ocasião de sua morte, a família pediu que não fossem enviadas flores nem coroas.
LEMBRANÇA DAS MISSÕES

Os padres missionários que estiveram pregando em São Miguel Arcanjo de 12 a 22 de fevereiro de 1.959 chamavam-se Padre José Maria de Jesus, Padre Ildefonso e Padre Lucas da Costa. Na foto pode-se ver o Cônego Francisco Ribeiro, o maestro Joaquim Ortiz de Camargo e toda a população cristã que auxiliou no traslado da cruz até os altos da cidade, nas proximidades do Hotel Murakami, onde ficava o antigo Cruzeiro.
Ao fundo - da primeira foto - a barraquinha do lado esquerdo da Igreja Matriz, onde se faziam as grandes e saudosas quermesses.
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