quinta-feira, 16 de agosto de 2012

FESTA DE SÃO ROQUE


Nas proximidades da atual Casa da Cultura, que já foi cadeia em certa época, havia uma capela dedicada a São Roque.
Todo ano, ali era realizada a Festa ao santo milagroso nascido em 1.295, filho de um fidalgo francês que, ao completar vinte anos perdeu os pais, herdando uma fortuna extraordinária, mas que dispôs parte dela em favor dos mais necessitados, para tornar-se irmão penitente em Roma. 
Notícias extraídas de antigos jornais, confirmam que a festa acontecia entre os dias 1 e 2 de setembro.
No ano de 1.923, o festeiro foi Pedro Ribeiro Vaz.
No dia 1o. de setembro, às 17 horas, fez-se o levantamento do mastro e a respectiva solenidade religiosa na capela. Durante a noite, um pomposo leilão de prendas, cujo produto se reverteu em benefício da festa do ano seguinte.
No dia 2 de setembro, às 4 horas da madrugada, houve alvorada com repiques de sinos, foguetões, queimando-se na ocasião uma bateria de 21 tiros.
Às 11 horas, missa solene na Capela, acompanhada da excelente orquestra São Miguel.
Pregou o evangelho o Reverendo Monsenhor Henrique Volta.
Às 17 horas, imponente procissão percorreu as ruas do costume.
Em seguida, foi feito sorteio para o novo festeiro, após o que continuou-se com o leilão.
Além da cidade, os bairros do Turvo e do Retiro realizavam grandes festejos ao São Roque no dia 16 de agosto.
Em 1.923, foram festeiros no Turvo o Elisiário Domingues e no Retiro o senhor João Theobaldo.
Não ficavam atrás as festividades realizadas ainda nos bairros de Santa Cruz, Turvinho e Justinada.

OSCAR ALVES MACHADO X AMÉLIA GALVÃO NOGUEIRA

Deu a notícia o extinto jornal "A Razão", do dia 02 de agosto de 1.923, de nosso acervo, que transcrevemos:

"O senhor Oscar Alves Machado, filho do senhor João Theodoro Alves Machado, abastado fazendeiro neste município, contratou seu casamento com a gentil senhorita Amélia Galvão Nogueira, dileta filha do senhor Francisco Galvão Nogueira e de dona Delminda de Souza Nogueira".

ARISTIDES LEME BRISOLA

Aristides Leme Brisola faleceu em Faxina no dia 05 de agosto de 1.923, contando com a idade de 45 anos.
Era filho de José Alfredo Leme Brisola e sobrinho do republicano Coronel Xisto Leme Brisola, advogado em Itapetininga.
Casado com a senhora Francisca Munhoz Brisola, Aristides deixou três filhos: Maria Amália, casada com Alcides Faria, residentes em Itapetininga, e os menores Benedito e Miguel.
Antes de fixar residência em Faxina, Aristides exerceu em São Miguel Arcanjo diversos cargos públicos: Delegado de Polícia, Vereador e Juiz de Paz.
A cidade de Faxina assim foi chamada até o ano de 1.938, passando depois a denominar-se ITAPEVA.
Até o ano de 1.910, ela era chamada Itapeva da Faxina.

O BATISMO DO EMÍLIO

No dia 30 de julho de 1.923, recebeu as águas lustrais do batismo o galante Emílio, filho do senhor Francisco César de Noronha e de sua exma. esposa dona Júlia Bicudo de Noronha.
Serviram de padrinhos o senhor José César de Noronha e sua exma. consorte dona Ana Fogaça de Noronha.
Nota transcrita do extinto jornal "A Razão", dia 02 de agosto de 1.923, de nosso acervo.

GABINO MARTINS

"O abaixo assignado, declara a todos aquelles que ficaram devendo em seu salão de barbeiro e que hoje delle fogem, que: 
Si no prazo de 15 dias não vierem saldar suas  contas, será obrigado a publicar os seus nomes.
E para que os mesmos não venham a passar por esse vexame, ahi fica o avizo.

São Miguel Archanjo, 19.7.1.923".

Gabino Martins.