sábado, 3 de maio de 2014

ABNER DE GÓES MENINO


Nascido em Pilar do Sul no dia 12 de novembro de 1930, Abner de Góes Menino lá mesmo casou-se com a senhora Judith de Góes Vieira, uma moça miudinha, mimosa e prendada que lhe deu quatro filhos: Osmir, Odimir, Claudemor e Odinir.
Fora Claudimir, que é professor em Iguape, os outros foram hábeis comerciantes na cidade de São Miguel Arcanjo, onde vieram tentar a sorte e conseguiram.
Primeiro foi a Loja Góes, tocada por Judith, no prédio do Narlir Miguel, onde hoje está a lanchonete do Supermercado Irmãos Silva.
Com o passar do tempo, construíram prédio próprio para a Loja, ali na Rua Governador Pedro de Toledo, atrás da igreja Matriz, quase parede e meia com o casarão dos Terra.
Em São Miguel Arcanjo, Abner tornou-se proprietário de uma carvoaria e, como era caminhoneiro, levava o "ouro negro" de São Miguel para São Paulo.
No seu Studbaker azul, ano 52, constantemente carregava leitoas e frangos para vender na capital.
O primeiro automóvel de Abner foi um Nash, importado.
Em São Miguel, quando a feira era realizada na rua do Correio, ele montava sua banca pertinho do bar que o Décio Torrell abria só para para vender bolinho, almôndega, caipirinha na concha feita num caldeirão.
Trabalhavam com o Abner a Neuza Ratto, a Yolanda do Toninho Japonês e a Maria Helena Pinheiro, hoje senhora Ivan de Góes. 
Nas quintas-feiras, ele se fazia acompanhar do filho Odimir e partiam para fazer feira em Guareí.
Abner gostava de caçar.
Em virtude disso, certa vez embrenhou-se pelo sertão onde foi atacado por terrível gripe da qual originou uma terrível pneumonia.
Muito engraçado, um dia entrou no armazém do Sebastião de Arruda, comprou um chapéu e uma botina  e saiu imitando o Mazzaroppi.
Ficou igualzinho!
Abner de Góes Menino faleceu no dia 22 de julho de 1974.
Abaixo, dona Judith, na primeira lojinha, no prédio do senhor Narlir Miguel.
Na porta, o  popular Toninho Curto.  


AMADOR COLAÇA














Era maio de 2005, quando o senhor Amador Colaça, na foto ladeado pelos vereadores Marcos Ravagnani e Paulo Ricardo da Silva, foi homenageado pela Casa de Leis com uma Moção de Aplausos.
Borracheiro e Catador de papelão, representou condignamente a todos os trabalhadores da cidade.
Em agosto desse mesmo ano, o senhor Amador completava 80 anos de idade.

ABRIL DE 2001: DE QUANDO O PT LOCAL MALHOU O JUDAS E O GOVERNO FEDERAL























DE QUANDO O EXTINTO MOVIMENTO QUIS RESGATAR A CAPELINHA DA SANTA CASA: