quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O PREFEITO CASSIANO VIEIRA


















Desde o dia 17 de fevereiro de 1968, o pilarense Cassiano Vieira assumiu o cargo de prefeito em São Miguel Arcanjo, por falecimento do alcaide Nestor Fogaça, morto em consequência de acidente em sua serraria.
Cassiano era o vice-prefeito.
Na mesma sessão da posse do novo prefeito, que se deu na Câmara de Vereadores, à época funcionando numa das salas do prédio da prefeitura local, foi também votada a proposta para oficiar ao governador do Estado a troca de nome do Ginásio Estadual "Virgílio Maynard" para "Nestor Fogaça".
Nessa época já se achavam calçadas as Ruas Dr. Júlio Prestes e Miguel Terra.
O então prefeito Cassiano prometera denominar LIBERDADE à nova Avenida que abria-se na cidade ligando o bairro periférico da Vila Nova ao centro da mesma.
Também digno de nota, a atuação de Francisco Pezzato na cobrança dos devedores da quermesse realizada em 1967 com o objetivo de angariar fundos para a construção da Santa Casa local. 

A VITÓRIA DE ALCIDINO

























Apurada a eleição municipal realizada em 15 de novembro de 1968, e anunciada pela Rádio Difusora de Itapetininga, populares dirigiram-se até a ponte do Guapé para receber com festas os eleitos prefeito municipal Alcidino França e seu Vice, José França.
Na foto, em frente à residência do então prefeito Cassiano Vieira ( de chapéu, com a mão no cacho de cocos do coqueiro), os eleitos ladeados pelos seus correligionários Jairo de Almeida Costa, Dibo Emílio Gabriel, Antonio Glicério, Bráulio Oliveira, Nestor França, Miguel Terra Domenici, Miguel França de Mattos, Ariosto Salvador de Araújo e Alcidino França Júnior, ambos ainda meninos, e muitos outros.
Segundo seção de notícias sobre o Interior do grande jornal Estadão, edição de 23 de fevereiro de 1969, lá existe uma nota dizendo que o novo prefeito atacaria os problemas que já haviam sido equacionados e com soluções encaminhadas pelo seu antecessor Cassiano Vieira e que os funcionários municipais colaborariam com o novo prefeito da cidade. 

JOÃO PAULINO DA SILVA E FILHO

João Paulino da Silva, nascido em São Miguel Arcanjo aos 24 de junho de 1862, aqui mesmo faleceu em 12 de março de 1963.
Filho de José Paulino da Silva e Maria Jacinta de Almeida, casou-se duas vezes.
Da primeira vez, contraiu matrimônio com a senhora Amélia, com quem teve os filhos João Paulino da Silva Júnior, Amaro, Augusto, Cota, Deolinda e Benedita. Uma vez viúvo de Amélia, casou-se com Augusta Galvão Silva e tiveram quatro meninas: Maria Aparecida Silva (depois Fogaça), Tereza da Silva (depois Vieira), Eudete da Silva (depois Dias) e Marilena Messias de Moraes. 
Proprietário de um grande armazém na cidade, João Paulino da Silva também comercializava fumo de corda por ele mesmo produzido.
Na política, João Paulino comandou o município durante vários mandatos e deixou seu nome vinculado a uma de suas avenidas.
Primeiro suplente de delegado, pede exoneração em novembro de 1913.
No ano de 1916 fez parte do primeiro diretório do Partido Republicano, em São Miguel Arcanjo, juntamente com João Balduíno Ribeiro (presidente), Tenente Antonio Fogaça de Almeida, Arthur das Chagas Monteiro, Major Juvenal dos Santos Terra, João Borges da Silva, José César de Noronha, Antonio Arantes Galvão e Antonio da Silveira Terra. 
Por sua vez, o filho João Paulino da Silva Filho somente esteve à frente da Prefeitura, em São Miguel Arcanjo, de março a dezembro de 1947. Antes disso, fora nomeado escrivão de polícia, ao tempo do delegado Omar de Andrade Nunes Pereira.