domingo, 26 de fevereiro de 2012

1.920: A ORQUESTRA DE ÂNGELO MAZZALAI.


Ângelo Mazzalai era regente do coral da igreja católica e da banda de música local, que se tornou uma orquestra com o nome de Jazz Band Espalhafato.
Esse maestro casou-se em 1.915 com Maria Emília Fogaça, filha de Manuel Fogaça de Almeida e Francisca Leonel Ferreira Leme Brisola, ambos de Itapetininga, que era viuva de Cesário Leonel Ferreira, de Itapetininga.
Natural de Trento, na Itália, é o primeiro à esquerda, na foto. 
Outros: Antonio Ferreira Leme (terceiro, em pé, partindo da esquerda); Cassiano Vieira (o quinto, logo a seguir); Alceu Nogueira, pai do sapateiro "Nico"( ocupando a cadeira número dois, a partir da esquerda). 

A IGREJA QUE NÃO É MAIS DE FRANCISCO RIBEIRO.





SÃO MIGUEL E O POVO RELIGIOSO QUE O HABITAVA.





Promessas comuns de antigamente: bilhetinho encontrado nos guardados de Aparício de Oliveira Terra.


Povo fervorosamente católico. 




Quando o piso da Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo ainda era de tijolos. 
O altar construído com tanto carinho ao tempo do Padre Francisco Ribeiro.

As fotos são do nosso arquivo.

ANTONIO JOSÉ DE LIMA, UM "BAITA" HOMEM!



Antonio José de Lima, também conhecido como Antonio Fonseca, era proprietário de um sítio bastante extenso no Bairro Turvo dos Pedrosos, bem na divisa de São Miguel Arcanjo com o município de Capão Bonito.
Tropeiro e rico agricultor, casou-se com dona Rufina, com quem teve vários filhos, entre eles Jorge, Pedro, Dolores, Cecília, Benedita, Ortília, Xanda.
Para situá-lo mais próximo de nós, lembramos que a filha Cecília era esposa do Durvalino Brizola e avó de Pedro Paulo Fonseca; a outra filha Benedita era avó das professoras Cleide e Inês; uma outra, a Ortília, foi quem emprestava uma sala em sua residência para que funcionasse a primeira escola do Bairro Turvo dos Pedrosos.
Já a filha Xanda, saudosa e querida, era mãe de Igino Medeiros, ex-bancário, ora aposentado, que possui uma barbearia na Rua Monsenhor Henrique Volta, em São Miguel Arcanjo.
Conhecemos também um neto de Antonio Fonseca, o Mané Trindade, quando estava no auge dos seus 80 anos de idade.
Mas era a afilhada de Antonio Fonseca, Aparecida Maria Ferreira, esposa de Laurentino Ferreira, neto do Antonio, quem gostava de contar sobre o padrinho. 
As lembranças lhe chegavam fortes na memória de 78 anos de idade, quando se pegava a recordar do cavalo que ele possuia. Eternamente encilhado, era alugado para transportar as noivas até à capela da cidade.
- Encilhado - ela explicava - porque apertado com cilha, que era uma tira de pano ou de couro que passava por baixo da barriga nas cavalgaduras. A noiva vinha sempre à frente do resto da cavalaria. Vinha com um chapéu bem grandão, e o vestido branco cobria todo o animal. Era uma coisa tão linda da gente ver... Um espetáculo! 
Na foto acima, de nosso acervo, Antonio Fonseca ao lado das filhas Cecília, a mais nova, e Dolores, ambas com descendências em Capão Bonito, onde sempre residiram.
Detalhe: o cinturão usado por ele, geralmente feito de couro ou de camurça, a que denominavam de guaiaca, e as polainas que protegiam a parte inferior das pernas e eram usadas por cima do calçado.

Ano da foto: 1.920.



PROPAGANDA POLÍTICA DE NESTOR FOGAÇA- 1.947.