segunda-feira, 5 de março de 2012

UM IMPRESSO FEITO NA TIPOGRAFIA DO CASSIANO VIEIRA.


GRÊMIO ESTUDANTIL - 1.962



Lembrança do carimbo.



HOMENAGEM DA CAIXA A SÃO MIGUEL ARCANJO




Por ocasião da VII Festa da Uva Itália no ano de 1.990.



UM MILAGRE DO ARCANJO.




Esta foto foi encontrada ao pé da imagem de São Miguel Arcanjo. 
Datada de 7 de junho de 1.960.
O menino chama-se Celso Antonio Vieira de Medeiros.
Só mesmo ele, depois de meio século, poderia dizer da graça alcançada.







A JARDINEIRA DE BENTO FRANÇA.



E O TÍTULO DE CIDADÃO SÃOMIGUELENSE



FOTOGRAFIAS ANTIGAS DE CRIANÇAS = ROUPAS E ACESSÓRIOS.







                          Celso Antonio Vieira de Medeiros/1.960



                                                     Mariana, 1.933


O "TRIO SONORO"



Irene, Zézo e Benê, sãomiguelenses, compunham o "Trio Sonoro". 
Exclusivos dos programas da Rádio Difusora de Itapetininga.
Saudosos. 

OS "MUSIC BOYS"



Década de 60.
Não havia som estéreo, nem jeans, nem televisor em cores.
A partir de 1.964, Eugênio Emílio Staub montava com o pai, um suiço apaixonado pelo Brasil, uma fábrica de componentes eletrônicos.
Era a Gradiente que nascia.
O brim sanfonizado Coringa, da Alpargatas, virava calça Far-West, Rodeio e Topeka, depois Topeka Flare, o índigo blue.
Os pilotos corriam no Autódromo de Interlagos com perua Vemaguete, Gordini, Simca, Alfa Romeo.
Em São Miguel, os acordos do conjunto Music Boys quebravam o silêncio da Praça Tenente Urias.
Eram guitarras incrementadas.
Quem daquela época, ainda se lembra dos bailinhos realizados na garagem do Nestor França, onde, de vez em quando, o filho Nestor França Júnior montava um cirquinho pelo qual cobrava  ingresso. 
Tinha até pó de serra pelo chão.
Nessa época, droga não fazia parte do vocabulário juvenil.
Participavam do "Music Boys", além de França Júnior, Miguel Terra, Irineo Rosa, Ari de Lima, Benedito Vieira, etc.

A BONECA VIVA, MARLI HAKIM.

Na década de 50, a Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo ainda não estava totalmente terminada.
Para arrecadar dividendos e ajudar o sonho a se tornar possível, os fiéis faziam festas.
Numa dessas festas, houve um concurso para eleger a menina mais bonita, a quem chamariam de "Boneca Viva".
Competiam Maria de Fátima Válio França e Marli Hakim.
Os votos foram vendidos.
O contador dos votos, Aparício de Oliveira Terra, proclamou Marli, então com três anos de idade, a vencedora do certame.
Segundo Odete, a mãe, ela conseguiu vender cerca de duzentos votos. 

PATRIMÔNIO DA COMPANHIA SUL PAULISTA.





Em 28 de janeiro de 1.932, a Empresa de Eletricidade Sul Paulista avisava aos consumidores que, nos termos do Decreto Federal 20465, de 01 de outubro de 1.931, se via na obrigação de cobrar aos seus contribuintes a quota de previdência de 2% sobre a importância das contas de consumo de 01 de janeiro de 1.932 em diante, que representava a parte com que o Estado entrava para a formação da Caixa de Aposentadoria e Pensões em favor da qual contribuiriam também os empregados da empresa e ela própria.


A Sul Paulista fez e ainda faz parte da história de São Miguel Arcanjo. 

Atesta isso, o prédio da Rua Manoel Fogaça, de sua propriedade.

Foi construído em 1.907; preservado, só foi melhorado com a troca do telhado, do forro e da madeira das portas para afugentar cupins e manter a integridade do local, dificultando o acesso de vândalos.


TRINTA ANOS SEM O PADRE FRANCISCO




Nascido em Sorocaba aos 29 de agosto de 1.909, o querido Padre Francisco Ribeiro, filho de Joaquim Ribeiro e Belmira de Paula Melo Pacheco, só foi batizado no dia 06 de setembro desse ano e recebeu a crisma em 22 de maio de 1.920.

Segundo pesquisas feitas por Miguel França de Mattos, membro do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, ele fez os primeiros estudos eclesiásticos no Seminário Menor de Pirapora e no Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo, de 1.933 a 1.942.
Recebeu a Tonsura em 29 de setembro de 1.939.
O Ostiarato e o Leitorato, em 21 de setembro de 1.940.
O Exorcismo e o Acolitato em 22 de fevereiro de 1.941.
O Subdiaconato, um ano depois, o Diaconato no dia seguinte e o Presbiterato em 8 de dezembro de 1.942 na Catedral de Sorocaba.
Francisco Ribeiro era um homem bonito. 
Os olhos penetrantes transmitiam a grande carga de vida e energia que possuía na alma e a bondade que carregava no coração. Através deles, dava a impressão de que conhecia todos os segredos e até percebia todos os pecados dos seus paroquianos.
As crianças o adoravam.
As mulheres faziam de tudo para agradá-lo.
Os jovens buscavam ensinamentos e conselhos junto dele.
Os doentes aliviavam-se com suas visitas.
Os homens responsáveis encontravam refúgio no seu abraço, quando a luta pela sobrevivência se apresentava difícil ou quando os problemas pareciam não ter soluções.
Humildemente, chegou a São Miguel Arcanjo no ano de 1.946, a fim de substituir o Padre Humberto Ghizzi apenas por algumas semanas até que a Diocese designasse outro vigário para a Paróquia.
O padre Humberto era natural de Itararé, fez seus estudos em Botucatu e São Paulo e ordenou-se aos 8 de dezembro de 1.943. Também foi ministro de disciplina de seminário e pároco em Porto Feliz.
O Bispo Dom José Carlos de Aguirre percebeu que Francisco simpatizara com a messe, e esta com ele, e que ele desejava continuar na terra do arcanjo Miguel.
Embora o padre exercesse o cargo de Secretário particular junto a si, nomeou Francisco Ribeiro como o novo pároco de São Miguel Arcanjo.
A nomeação deu-se no dia 06 de fevereiro de 1.947.
Foi um júbilo. Tanto do padre como de toda a comunidade cristã.
Por esse ano já se cogitava da construção de uma nova Igreja Matriz, pois a igreja do Monsenhor Henrique Volta se tornara pequena demais.
No entanto, não se derrubou a anterior. Foi ela utilizada, depois de melhorada, para agasalhar a nova capela-mor que então nascia.
O Padre Francisco conclamou ao povo e todo ele atendeu para que se construisse aqui um templo digno da sua religiosidade.
Esse o legado que ele deixou para São Miguel Arcanjo. 
No dia 6 de dezembro de 1.967 recebeu o título de Cidadão Sãomiguelense.
O grande Padre Francisco faleceu aos 3 de março de 1.982.
Foi a quarta-feira mais triste que a cidade jamais conheceu. 



O terceiro a partir da esquerda é o santo padre Francisco Ribeiro.






O piso da Igreja Matriz ainda de tijolos.



Chegada de uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida.



Um santo ofício: Anísio Ferreira, Francisco Brizola de Queiroz, Bispo Dom Melhado, o padre Francisco Ribeiro, Manoel Gatto Júnior e Marivaldo de Oliveira, hoje padre.



Recepção ao governador Abreu Sodré, em visita à casa do casal Helena e Narlir Miguel; vê-se, além do padre, o então vereador Miguel Terra Domenici. 



Inauguração da Santa Casa, onde se vê, além do padre, Miguel Dias, Alcidino França e outros.



Uma homenagem ao padre no ano de 1.943, em Boituva.



Festa que o Movimento Social Feminino fez pelos seus 25 anos de vida devotados aos sãomiguelense; vê-se, além do padre, Aparício Terra, Adelina Prandini Ribas e voluntárias, Nestor Fogaça, Joaquim Inácio Rodrigues Júnior, etc.



Recebendo o título de Cidadão Sãomiguelense das mãos do Bispo Dom José Melhado; além deles, o então presidente da Câmara,Wadih Miguel Hakim.


Sempre ao lado das autoridades locais.


Nesta homenagem, os meninos engraxates de dona Nina serviram de garçons.




O altar como foi deixado por ele.




Nesta foto, vê-se, além do padre, Izabel Terra, Cassiano Vieira, Joaquim Inácio Rodrigues, do Cartório, o professor Arthur Augusto Antonio e Arani José da Silva, ainda estudante. 



A igreja do Monsenhor Henrique Volta.


A igreja construida com todo o empenho do padre Francisco Ribeiro.




O eleitor sãomiguelense

Um dos últimos batismos feitos por ele.




Um momento de descontração.
OBS: as fotos são do nosso arquivo.

A BANDEIRA DO MUNICÍPIO E SEU CRIADOR


Osmar Rodrigues dos Santos sagrou-se campeão em concurso realizado em 1.966.
É ele o autor da bandeira de São Miguel Arcanjo.
Faleceu em abril de 1.996 em Itapetininga onde residia.


Nesta foto, ao lado do polêmico jornalista Roberto Palma (de óculos).