Nascido em Sorocaba aos 29 de agosto de 1.909, o querido Padre Francisco Ribeiro, filho de Joaquim Ribeiro e Belmira de Paula Melo Pacheco, só foi batizado no dia 06 de setembro desse ano e recebeu a crisma em 22 de maio de 1.920.
Segundo pesquisas feitas por Miguel França de Mattos, membro do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, ele fez os primeiros estudos eclesiásticos no Seminário Menor de Pirapora e no Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo, de 1.933 a 1.942.
Recebeu a Tonsura em 29 de setembro de 1.939.
O Ostiarato e o Leitorato, em 21 de setembro de 1.940.
O Exorcismo e o Acolitato em 22 de fevereiro de 1.941.
O Subdiaconato, um ano depois, o Diaconato no dia seguinte e o Presbiterato em 8 de dezembro de 1.942 na Catedral de Sorocaba.
Francisco Ribeiro era um homem bonito.
Os olhos penetrantes transmitiam a grande carga de vida e energia que possuía na alma e a bondade que carregava no coração. Através deles, dava a impressão de que conhecia todos os segredos e até percebia todos os pecados dos seus paroquianos.
As crianças o adoravam.
As mulheres faziam de tudo para agradá-lo.
Os jovens buscavam ensinamentos e conselhos junto dele.
Os doentes aliviavam-se com suas visitas.
Os homens responsáveis encontravam refúgio no seu abraço, quando a luta pela sobrevivência se apresentava difícil ou quando os problemas pareciam não ter soluções.
Humildemente, chegou a São Miguel Arcanjo no ano de 1.946, a fim de substituir o Padre Humberto Ghizzi apenas por algumas semanas até que a Diocese designasse outro vigário para a Paróquia.
O padre Humberto era natural de Itararé, fez seus estudos em Botucatu e São Paulo e ordenou-se aos 8 de dezembro de 1.943. Também foi ministro de disciplina de seminário e pároco em Porto Feliz.
O Bispo Dom José Carlos de Aguirre percebeu que Francisco simpatizara com a messe, e esta com ele, e que ele desejava continuar na terra do arcanjo Miguel.
Embora o padre exercesse o cargo de Secretário particular junto a si, nomeou Francisco Ribeiro como o novo pároco de São Miguel Arcanjo.
A nomeação deu-se no dia 06 de fevereiro de 1.947.
Foi um júbilo. Tanto do padre como de toda a comunidade cristã.
Por esse ano já se cogitava da construção de uma nova Igreja Matriz, pois a igreja do Monsenhor Henrique Volta se tornara pequena demais.
No entanto, não se derrubou a anterior. Foi ela utilizada, depois de melhorada, para agasalhar a nova capela-mor que então nascia.
O Padre Francisco conclamou ao povo e todo ele atendeu para que se construisse aqui um templo digno da sua religiosidade.
Esse o legado que ele deixou para São Miguel Arcanjo.
No dia 6 de dezembro de 1.967 recebeu o título de Cidadão Sãomiguelense.
O grande Padre Francisco faleceu aos 3 de março de 1.982.
Foi a quarta-feira mais triste que a cidade jamais conheceu.
O terceiro a partir da esquerda é o santo padre Francisco Ribeiro.
O piso da Igreja Matriz ainda de tijolos.
Chegada de uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Um santo ofício: Anísio Ferreira, Francisco Brizola de Queiroz, Bispo Dom Melhado, o padre Francisco Ribeiro, Manoel Gatto Júnior e Marivaldo de Oliveira, hoje padre.
Recepção ao governador Abreu Sodré, em visita à casa do casal Helena e Narlir Miguel; vê-se, além do padre, o então vereador Miguel Terra Domenici.
Inauguração da Santa Casa, onde se vê, além do padre, Miguel Dias, Alcidino França e outros.
Uma homenagem ao padre no ano de 1.943, em Boituva.
Festa que o Movimento Social Feminino fez pelos seus 25 anos de vida devotados aos sãomiguelense; vê-se, além do padre, Aparício Terra, Adelina Prandini Ribas e voluntárias, Nestor Fogaça, Joaquim Inácio Rodrigues Júnior, etc.
Recebendo o título de Cidadão Sãomiguelense das mãos do Bispo Dom José Melhado; além deles, o então presidente da Câmara,Wadih Miguel Hakim.
Sempre ao lado das autoridades locais.
Nesta homenagem, os meninos engraxates de dona Nina serviram de garçons.
O altar como foi deixado por ele.
A igreja do Monsenhor Henrique Volta.
Nesta foto, vê-se, além do padre, Izabel Terra, Cassiano Vieira, Joaquim Inácio Rodrigues, do Cartório, o professor Arthur Augusto Antonio e Arani José da Silva, ainda estudante.
A igreja do Monsenhor Henrique Volta.
A igreja construida com todo o empenho do padre Francisco Ribeiro.
Um momento de descontração.
OBS: as fotos são do nosso arquivo.
OBS: as fotos são do nosso arquivo.
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