quinta-feira, 24 de abril de 2014

GENTE QUE SE FEZ

























1918...
Em um vagão de trem, no Bosque de Compiègne, é firmado o armistício entre a Alemanha e seus aliados.
Acaba assim a Primeira Guerra Mundial.
São Miguel Arcanjo principiava no galgar espaço como uma nova cidade no mapa do Brasil.
Cidade que precisava da ajuda de todos os moradores para crescer e prosperar, aparecer e depois sonhar.
E veio muita gente para ajudar, principalmente os sírio-libaneses.
Tinha o Jorge Elias, pai da saudosa Geni, a senhora que fazia deliciosos chancliches ( aqueles queijinhos tipo árabe), e que residia à Rua Júlio Prestes, pertinho da agência do Correio local.
Tinha o Elias Jorge, casado com dona Sara, que possuíam um armazém no Bairro do Gramadinho, em Itapetininga, divisa com São Miguel.
Tinha também o Narlir Miguel, que se casou com dona Helena e teve um filho, Adib Miguel, participante da Segunda Guerra Mundial, dela voltando vivo.
Na foto, um encontro para a posteridade.
Sara, a que se veste de preto.
Helena tem a criança no colo.
A fotografia - aqui, só um xerox - acha-se guardada a sete chaves por Harima Miguel.

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