domingo, 24 de março de 2013

A MORTE DO PEDRO GUSTAVO

Pedro Ribeiro, mais conhecido como Pedro Gustavo, tinha um comércio de bananas na Rua Miguel Terra, em São Miguel Arcanjo.
Ficava pegado a uma sapataria, bem ali onde os herdeiros do saudoso Pedro Ferreira possuem um pequeno restaurante.
Pedro Gustavo tinha uma filha adotiva que se casou com um elemento da família Fidélis. 
Com o genro é que ele viajava até Sete Barras ou Registro em busca de bons produtos para abastecer a sua venda.
Como referência do casal, quem passa pela altura do número 1.300 da Rua Dr. Fernando Costa, nota uma casa abandonada, bastante deteriorada pelo tempo; nela morou a filha do Pedro Gustavo.
Já velho, Pedro obteve autorização da Prefeitura da cidade para morar num quartinho que havia no prédio do antigo mercado, então desativado, onde hoje existe uma Creche, na Rua Monsenhor Henrique Volta.
Nesse tempo, a antiga banda lira ali fazia reuniões e ensaiava seus músicos sob as ordens do grande e saudoso maestro João Ortiz de Camargo.
O conhecido Braz da banda encarregava-se de manter sempre limpo o lugar.
No dia 20 de janeiro de 1.971, o povo da cidade acordou assustado por demais.
Encontraram o corpo de Pedro Ribeiro, o Pedro Gustavo, com a cabeça esmagada, na Rua Edwirges Monteiro.
Nessa época, tudo ali era campo, mas quem se lembra do crime diz que o corpo estava caído sob uma grande árvore, que não existe mais, bem ali onde hoje o comerciante Itiro Akutsu possui um barracão.
O cabo Vieira e mais dois soldados andaram atrás de pistas, reviraram o quartinho de Pedro Gustavo, mas não encontraram nada.
Nesse tempo, Sebastião Rodrigues, o Tião, era policial; também era policial o Armando soldado, pai do Osmar Rodrigues dos Santos; chegava em São Miguel, o Tenente Sílvio.
Quem matou o Pedro Gustavo?
Foi um soldado que aqui serviu.
Esse soldado, pouco antes de morrer, confessou o crime.
Até hoje não soubemos o nome do infeliz.
Quanto ao motivo?
O Pedro Gustavo sempre tinha um dinheirinho guardado.

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